segunda-feira, 31 de maio de 2010

41 – Western Spaghetti (2008)


Técnica impressionante. É sentar e apreciar.

Nota: 9,0

40 – La paciencia de la memoria (2009)


A cidade de Dresden, Alemanha, é o cenário e objeto de contemplação nessa animação. Atingida por guerras e transformações, a cidade se move belamente nas várias camadas e cores de técnica experimental.

Nota: 8,0

39 – J’ai faim (2008)


Esse pequeno esquimó vai comer todo o pólo norte, se deixarem. E aí, aquecimento global antecipado?

Nota: 7,0

38 – Dialogos (2009)


Simbólos diversos e animação experimental. um jogo com diálogos muito bem feito de um país distante, lá da Estônia.

Nota: 8,0

37 – Cousin (1998)


Mais um belo filme de Adam Elliot. Este fala de um primo com manias estranhas. Também fortemente baseado em fatos biográficos. Legal assistir a evolução do diretor.

Nota: 8,0

36 – Le Mulot Menteur (2009)


Um ratinho que mente pra caramba. E eu mais uma vez numa sessão infantil, me perguntando por que estou recebendo lições sobre não mentir. Aquele montão de crianças no cinema com as cabeças voltadas à tela acompanhando as peripécias do ratinho. Mas até que gostei!

Nota: 6,0

35 – Le tiroir et le corbeau (2009)


Um relacionamento é mostrado em algumas fases importantes. Este curta de animação canadense em stop motion tem um tom melancólico durante todo o tempo. Funciona legal e pode deixar a gente um tanto mexido, mas não é ótimo.

Nota: 6,0

34 – Horn Dog (2009)



Um cachorro apaixonado capaz de fazer tudo pelo amor da cadelinha. Mais um desses desenhos enlouquecidamente engraçados. Ótimo.

Nota: 10

33 – Carrapatos e Catapultas (2009)


Difícil ver uma animação brasileira como essa. Parece ser um piloto de uma nova série animada. No entanto, um piloto que não deu certo. Além dos gritos eufóricos cada vez que um carrapato vai pro céu, sobra muito pouco de divertido nesse desenho que tem muito de Bob Esponja e acaba desapontando. Nem as crianças da sala se divertiram.

Nota: 4,5

32 – Signalis (2008)


Uma raposa tem todo dia que acordar e trocar os sinais de vermelho, amarelo e verde de um semáforo. Ela mora dentro do semáforo. Com sua cafeteira, sua televisão e sua rotina rígida. Nem promete muito, né? Pois é ótimo.

Nota: 9,0

31 – Laska (2008)


Relação entre homem e mulher. No começo cada um tem um olho apenas. No final, a mulher tem dois olhos e o cara tá cego.

Nota: 5,0

30 – Ha’aki (2008)


Hockey é um esporte enfadonho? Essa animação sobre hockey é mais.

Nota: 3,0

29 – Dreams From the Woods (2009)


Técnica de animação muito interessante, que traz elementos novos de textura com panos para representação e várias soluções criativas. De ficar paralisado vendo. Muito bonito.

Nota: 9,0

28 – Videogioco (2009)


Caraca, esses italianos não estão pra brincadeira. Trabalho de responsa aqui, viu. Fantástico e pouco. Assista e se encante com essa técnica de animação surpreendente.

Nota: 10

27 – Uncle (1996)


O primeiro curta de Adam Elliot e o prenúncio do que está por vir, muito material biográfico. Consideravelmente menos bem produzido (trata-se de um trabalho de conclusão de curso), o filme retrata o primeiro personasgem pitoresco de Elliot.

Nota: 7,0

26 – Silêncio e Sombras (2008)


Filme de animação brasileiro que me faz dizer: “Pô, Brasil, pelo amor de Deus, faz alguma coisa que preste!” Não foi esse. Boring!

Nota: 3,0

25 – O Divino, De Repente (2009)


Se você entender três palavras desse filme, eu digo que você, meu amigo, é o divino.

Nota: 4,0

24 – Stand Up (2008)


O que acontece com um stand up comedian super sem graça, ou o que gostaríamos que acontecesse com ele? Animação bem legal, passa uma coisa de desconforto, muito provavelmente o que todos sentem naquele momento em que piadas ultrapassam limites de preconceito e simples falta de humor.

Nota: 7,0

23 – Eu Queria Ser Um Monstro (2010)


Chatinho. Bem feito, afinal, o que eu estava fazendo nessa sessão para crianças? Legal são as soluções para emular efeitos como água e fumaça em claymation.

Nota: 5,0

22 – Devour Dinner (2008)


Animação japonesa em que o maior come o menor, e vice versa.

Nota: 7,0

21 – Cherry on the Cake (2009)


É aniversário de Cherry, mas parece que ninguém lembrou. Curta de animação para crianças muito legal e sem emoção fácil.

Nota: 8,0

20 – Wallace and Gromit in ‘A Matter of Loaf and Death’ (2008)


Definitivamente não sou fã desses dois. Como outros que já vi, achei esse elaborado demais e “engraçadinho” demais. Ridículo foi ler numa crítica americana que os personagens fazem parte do mesmo universo dos de Adam Elliot. Bláh.

Nota: 5,0

19 – O Lutador (The Wrestler, 2008)


Randy the Ram, lutador profissional, anda passando por aquele momento em que o seu “melhor” já ficou para trás, apenas lembranças de momentos de glória. Esse filme comove, é todo centrado na atuação de Mickey Rourke. Inúmeros takes o vão seguindo, a gente vê suas costas enquanto ele se move em busca de reparar sua vida sem saber muito bem como.

Marisa Tomei (ou, na minha opinião, a mulher que nunca envelhece) brilha mais uma vez. Filme de atuações impecáveis, sem excessos.

Nota: 8,0

18 – Salsito, El Musical (2009)



Essa galinha apareceu cantando que está na hora de ir pra aula e eu quase que tenho de ser carregado para a emergência hospitalar de tanto rir. Dois minutos de piração total.Fantástico!

Nota: 10

17 – Profissão: Repórter (Professione: Reporter, 1975)



Estilo de Antonioni bem presente aqui, com longos takes e muito pouca conversa. Os cenários durante todo o filme são fantásticos, a aridez de desertos na Espanha traduzem o que se passa com Locke, personagem de Jack Nicholson.

A exploração de takes longos é muito legal, especialmente um que mistura dois tempos do filme no mesmo take. O ponto alto fica mesmo com o clássico take de sete minutos final, em que descobrimos o que acontece ao personagem.

Nota: 9,0

16 – Mary e Max (Mary and Max, 2009)



Com toda sinceridade, se você não adorar esse filme, há algo de essencialmente malígno a seu respeito. O primeiro longa de Adam Elliot se mostra bem redondinho, com um universo imagético fantástico, e por si só praticamente suficiente para segurar o filme até o fim.

Não fosse bastante, o tema abordado não é de fácil assimilação. Solidão, debilitação mental, rejeição, depressão colorem a trama com tons diferenciados de marrom e cinza, respectivamente Melbourne e Nova Iorque. Em momento nenhum cai no puro mórbido ou no puro humor negro. Pelo contrário, esta claymation se arrisca em campos temáticos pouco ou nada explorados por animações de longa duração e consegue manter um improvável tom caloroso.

Fique surpreso com o excelente trabalho de Phillip Seymour Hoffman fazendo a voz de Max, um sotaque judeu delicioso. Rejeite os rótulos de filme fofinho e, se puder, compre este belo trabalho do diretor australiano Elliot, que tem tudo para ainda trazer obras incríveis ao público.

Nota: 10

15 – Querido John (Dear John, 2010)



Eca. Um filme que trata os clichês como se fossem joias raras. Uma estória previsível, brega, insuportável de soldado americano que acredita no amor eterno. O filme só serve pra você descobrir que Amanda Seyfried canta, e muito bem. Assim que você dá Stop, o filme desaparece como espirro alérgico num quarto empoeirado.

Nota: 2,0

quinta-feira, 27 de maio de 2010

14 – Muto (2008)



Você vai ficar vidrado do começo ao fim desse curta de animação feito nos muros da cidade de Buenos Aires (digamos, nos arredores da cidade). A técnica é impressionante. Imaginar que cada quadro foi pintado e fotografado, e que deve ter levado um tempão para apagar cada imagem do muro para pintar outra em cima, nos faz ter muito respeito por essa equipe de italianos que realizou o filme.

Nota: 9,5

13 – O Padrasto (The Stepfather, 1987)



Terry O’Quinn, o Locke de Lost, está muito bem nesse papel. A versão original de “O Padrasto” é um filme bem anos 80, com um suspense fácil e um psicopata que não mergulha em muitas reflexões para nos mostrar o quanto é louco. As motivações do padrasto nunca são reveladas, mas isso é até legal. O filme não chega a ser decepcionante como a versão mais recente e mais abobalhada, mas também não empolga.

Nota: 6,0

quinta-feira, 20 de maio de 2010

12 – O Padrasto (The Stepfather, 2009)



“O Padrasto” é aquele filme que quando você começa a assistir já sabe onde está se metendo. Com um roteiro lapidado nos mais óbvios clichês (o filme ainda ousa fazer cenas com sustos de gato pulando!!!), você pode até se divertir com a estória do pobre homem atormentado que só queria ter uma família. Mas a família faz tudo errado e não restam escolhas ao protagonista senão matar todos a sangue frio.

Remake do filme homônimo de 1987, do diretor Joseph Ruben, este não empolga quase nada. Interessante prestar atenção em quanto do suspense gira em torno de telefones celular. Cenas legais de suspense aqui e acolá ainda podem te prender na tela. Filme para uma madrugada que não quer passar.

Nota: 4,5

11 – Harvie Krumpet (2003)



Essa excelente animação em técnica de stop motion traz a história de Harvie Krumpet, um adorável outsider. A narração fica por conta de Geoffrey Rush. É encantador o filme, acho impossível alguém não gostar. Só nos primeiros segundos você já vai se entregar – em parte porque é golpe baixo usar Cannon em Ré maior, acho que faz qualquer coisa ficar boa.

A vida improvável de Harvie traz sempre uma nova surpresa. O design de personagens é impecável. Ganhou o primeiro selo Nota 10 do blog. Assista esse vencedor do Oscar de 2003 de animação e não se arrependerá.

Nota: 10

10 – Estão Todos Bem (Everybody’s Fine, 2009)



Agradável. De Niro numa atuação minimalista como um pai aposentado que decide ir visitar seus filhos, já que estes estão ocupados demais para fazê-lo. Achei legal como a gente vai descobrindo o quanto os filhos se ressentem do pai, o quanto ele cobrou dos garotos para terem sucesso em sua vida profissional.

O remake do italiano “Stanno Tutti Bene” não deixa de ser previsível no seu desenrolar, mas nada que comprometesse o divertimento pra mim. São meio enjoadas as cenas de conversas “vindas” das linhas telefônicas, que se repetem o tempo todo como que para a gente entender que o protagonista trabalhou com aquelas linhas de PVC a vida inteira – ou seja em facilitar a comunicação das pessoas – mas que nunca conseguiu se comunicar verdadeiramente com seus filhos.

Nota: 7,0

terça-feira, 18 de maio de 2010

09 – O Jovem Törless (Der Junge Törless, 1966)



Filme fantástico e um dos melhores que vi este ano. O rosto do garoto Basini me lembrou muito bem aquelas criaturas perdidas no recreio do colégio. De um lado para o outro, a esmo. Procurando lugar para se enfiar onde não lhe encham de pancadas.

O terror da exposição, da tirania e maldade está aqui. Como uma espiral que leva todos os indivíduos daquela microsociedade a agir da mesma forma, a também ser cruel em troca de não sofrer as consequências que parecem aterradoras.

O jovem Törless está no meio disso e timidamente ousa pensar de outra forma. Há uma cena incrível em que o protagonista interpela seu professor de matemática sobre números invisíveis. Que absurdo medonho que é frequentar uma escola!

Nota: 9,5

08 – Eterno Olhar (Eternal Gaze, 2003)



Esse curta de animação em homenagem a Alberto Giacometti é muito bonito. Rodeado por suas obras, suas marcas registradas, formas humanóides altas e magras, Giacometti parece esperar por algo… algo que se revele.
Essas são palavras atribuídas ao artista pouco antes de morrer: “Quanto mais você fracassa, mais você tem sucesso. É apenas quando tudo está perdido e – em vez de desistir – você vai em frente, que você consegue experimentar a fagulha momentânea de algum progresso. De repente, você tem a sensação – seja ou não ilusão – de que algo novo se revelou.”

Nota: 9,0

segunda-feira, 17 de maio de 2010

07 – A minha alma é irmã de Deus (2009)

06 – Epidemia (Epidemic, 1987)



O filme no filme “Epidemia” traz Lars von Trier interpretando dois papéis, o dele mesmo e do Dr. Mesmer. A premissa é legal: os dois realizadores do filme acabaram de perder um roteiro de 200 páginas e tem que inventar um outro em 5 dias para apresentar ao produtor.

Mas pra mim o filme ficou muito perdido em explorar metalinguagem do cinema e acabar por dizer pouco. Parece um trabalho com engajamente estético excessivo, nas brincadeiras de vida imita a arte e vice versa (na cena final). As cenas legais ficam por conta de uma viagem no carro à Alemanha e os dois amigos lendo cartas de pen pals.

Nota: 6,0

domingo, 16 de maio de 2010

05 - O Retrato de Dorian Gray (Dorian Gray, 2009)


Onde está o fantástico Lorde Henry Wotton? Colin Firth é um ator muito legal, provavelmente ficou bem animado com as possibilidades do papel. Mas eis que o filme tava preocupado em atingir um público maior.
Os personagens vão te desagradar muito. Um Dorian Gray muito assustado e com peso de consciência (???), um Henry que se volta contra Gray e de repente a moral e ética são coisas muito importants quando isso envolve sua filha, etc.

Os momentos de thriller de suspense também não ajudam muito para dar credibilidado ao filme. E o quadro do Gray não precisava ganhar vida e fazer caras e bocas numa tentativa de habitar nossos pesadelos. É claro que um filme não tem obrigação nenhuma de retratar fielmente um livro, nenhuma! É por isso que vou falar só do filme: ele é chato.

Nota: 5,5

04 - Nathalie X (Nathalie..., 2003)



É muito engraçado ler reviews americanas sobre este filme e perceber que o que se acusa como ponto fraco são os costumes e cultura francesa em relação à sexualidade. Um texto chega ao extremo de dizer que a diretora Anne Fontaine criou um mundo paralelo em que Gerard Depardieu conseguiria seduzir Emmanuelle Béart, e acusa o filme de conservadorismo. Mesmo? Outro texto o chamou de um “filme muito francês”; como se lidar com a infidelidade de uma maneira diferente fosse critério para se depreciar um filme.

Falta no filme canadense “O Preço da Traição” o que “Nathalie X” tem. E falta em “Nathalie X” o que o outro tem. O filme francês poderia se beneficiar com mais cenas de erotismo e menos conversa, e o filme canadense poderia se beneficiar de passar o final sem apelar para um “Atração Fatal” feelings.

Mas na disputa dos dois, ganha o francês. Mesmo que por bem pouquinho…

Nota: 6,5

sábado, 15 de maio de 2010

03 - Robin Hood (2010)


Nossa, o crepe estava fantástico! Minha namorada assina embaixo. Recheio de camarão com um mix de queijo gruyère, gorgonzola e ementhal. E a sobremesa? Banana caramelada, envolta em sorvete, tudo sobre uma massa bem durinha e recheada de ganash. O sabor é inesquecível. Assim foi o ótimo jantar no MontMartre.
Ah, o filme? O filme não vale um centavo.

Nota: 0,5

02 - O Preço da Traição (Chloe, 2009)


Baseado no filme francês “Nathalie x”, Chloe nos traz duas ótimas atrizes em cenas bastante cativantes e life-like (durante mais ou menos três quartos do filme). Julianne Moore e Amanda Seyfried juntas funcionaram muito bem para mim. Eu fui gostando e gostando e gostando tanto, que foi uma pena o que vi acontecer ao final do filme.

No último ato, a palhaçada se estabelece. E a gente entende que vai ser muito difícil chegar o dia em que um filme com uma produção legal e atores famosos (muita grana) saia do óbvio e nos presenteie com algo de novo, algo que fique.

A cena final com os olhares cúmplices entre os membros da família beira o patético. Mas o filme ainda vale pelos bons momentos do começo. Faça assim: quando der uma hora e cinco de filme saia do cinema e pense “Que filme legal!”

Trivia: a mulher de Liam Neeson morreu num acidente de Ski enquanto ele gravava esse filme.

Nota: 6,0

01 - Nowhere Boy (2010)


Um filme bem bacana para quem, como eu, se interessa muito pela história de John Lennon. O legal aqui é a relação de Julia com o filho, que pouca gente imagina como aconteceu, o por quê dos dois terem vivido separadamente. Bem voyer para fanzocas de Beatles. Cenas muito bonitas e verossímeis de Liverpool dos anos 1950/1960.

O ponto fraco fica sem dúvidas com o ator que interpreta Paul McCartney :S Cara, que pirralho fuinha é aquele?! Paul deve ter tido um baita susto quando se viu representado no telão.

Nota: 7,0

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