Filme baseado no livro homônimo. O diretor Roger Vadim põe Brigitte Bardot para desempenhar um papel dramático. O resultado fica legal. Ela está no auge da beleza e parece imprimir uma fragilidade bem verossímel ao persongam, possivelmente decorrente do turbilhão de tristezas que vivia na vida real.
É legal ver o personagem antes adepto à vida burguesa, regrada e sem questionamentos, abdicar de tudo por amor e se encontrar afundando, mas se interessando cada vez mais por essa sua rebeldia voluntária, como se a rebeldia por si só a pudesse conduzir a uma vida.
O livro de C. Rochefort é bem mais legal. Sei que é um lugar-comum dizer isso, mas é que a desintegração dos conceitos de moral da protagonista está representada de forma muito envolvente. Quando li, há muitos anos atrás, identificava Geniviève como alguém bem diferente de Brigitte. De fato são diferentes e acho que esse ingrediente acaba dando certo na tela.
Em Buzios, praia brasileira que ficou muito famosa depois da passagem de BB por lá, há uma pousada chamada "O Repouso do Guerreiro".
Nota: 8,5