
O ótimo filme de Kubrick parecia explorar uma outra dimensão desse romance, talvez mais cômica, menos óbvia (não é um dos melhores momentos de Peter Sellers, ator e comediante que merece sempre toda a nossa atenção). A versão de Adrian Lyne parece mais interessada em traduzir na imagem mais ao pé da letra o que foi o romance de Nabokov.
A fidelidade a uma obra literária é por vezes criticada no cinema, como se não houvesse nenhuma criação particularmente original na obra feita. Pode ser o caso aqui, dependendo de como se olha. Eu gostei bastante e recomendo. Os protagonistas são mais "reais", o deboche de Lolita é mais paupável e envolvente.
Nota: 8,5
Um comentário:
Este filme é belíssimo, mas ainda prefiro a versão de Kubrick, talvez por seu um grande fã seu...
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