
Um momento para elogiar a diretora francesa Catherine Breillat. Seus filmes parecem não fazer concessões com nada, há só a integridade com a qual se apresenta a obra. Com imagens, enquadramentos majestosos o filme podia ser visto até no mudo (posto que você conhece o conto do Barba Azul).
As duas irmãs, as pequenas, que estão a ler o livro brilham com sua curiosidade, fascínio, e principalmente a mais nova com seu atrevimento. A cena que paga todo o filme é a entrada no quarto secreto do Barba Azul.
Breillat é muito interessada em sexualidade feminina e acho maravilhoso como ela aborda o tema de maneira desinibida, sem precisar fazer grande caso do que fala. E são idiotas os que apontarem justamente isso como defeito em seus filmes. Barba Azul é uma surpresa encantadora e potente.
Nota: 9,0
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